O Brasil fechou o 1º quadrimestre de 2023 com mais de 21 milhões de empresas ativas, segundo dados do Mapa das Empresas elaborado pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços e Secretaria da Microempresa e Empresa de Pequeno Porte e do Empreendedorismo Departamento Nacional de Registro Empresarial e Integração. Ainda de acordo com os dados do Mapa, no cenário econômico brasileiro, predominam as atividades do setor terciário da economia, relativas ao comércio e prestação de serviços. Tais atividades representam 81,6% das empresas em funcionamento no país.

Diante desses números, cada empresa tem sua particularidade que pode variar de acordo com o segmento e tamanho, mas em comum, a grande maioria, tem que lidar com um problema não só do Brasil, e sim global, chamado “pessoas”.

O mentor Fabiano Zanzin, que tem mais de 15 anos de experiência no desenvolvimento de líderes e organizações, já treinou mais de quatro mil executivos e ajudou a gerar mais de cinco bilhões de reais em resultados combinados em seus clientes nos últimos três anos. Escritor, considerado um dos maiores especialistas em estratégia empresarial no país, Zanzin ressalta que o grande desafio nas empresas é conseguir construir uma equipe com pessoas engajadas e que queiram fazer parte da história da empresa. E este desafio inclui recrutar, selecionar, treinar pessoas e reter talentos, pois isso exige uma cultura de gestão focada em retenção de talentos.

Outro grande desafio das empresas nos dias de hoje, conforme Zanzin, não é montar um bom planejamento estratégico, mas tirá-lo do papel e executar. “Isso ocorre por quatro motivos, primeiro, porque quem monta o planejamento e define metas não são as mesmas pessoas que executam. Segundo ponto, as empresas, às vezes, focam nas metas, no que deseja atingir e esquecem do como fazer e agir para chegar onde almejam. Terceiro, falta de indicadores de desempenho. As pessoas trabalham muito, e muitas vezes não sabem o que estão fazendo, afinal não sabem medir a performance e eficácia. E por último, o quarto item, é que não existe uma cultura de correção de rota em tempo hábil. As empresas têm o hábito de trabalhar e colocar muita força em tarefas operacionais, e não se desenvolvem, e não param de tempos em tempos para discutir em equipe”, explica o mentor.

A relação com o mercado, a forma como o orçamento é alocado, o jeito como essa empresa faz as coisas, como ela se desenvolve, isso tem relação com a cultura de gestão. “Quando você tem uma cultura de gestão leve, moderna, voltada para resolver o problema do cliente, por exemplo, a empresa passa a atuar de forma mais inovadora”, pontua Zanzin.

Desperte-se para inclusão – dentro da gestão é necessário que as empresas se abram e tenham um olhar mais atento também para inclusão de pessoas com Deficiência (PcD), que hoje representam 15% da população mundial.

“Muitas empresas não conseguem enxergar o funcionário que tem uma deficiência como capaz. Nós sociedade, quando vemos uma pessoa com deficiência já presumimos incapacidade e esquecemos que essas pessoas têm as suas potencialidades e colocamos a sua deficiência como uma barreira ao mercado de trabalho”, ressalta a digital influencer e palestrante na área de inclusão, Leila Donária.

Ela ainda destaca que muitas empresas falam que abrem vagas para PcD e não chegam currículos. “Isso ocorre porque as empresas não estão preparadas para receber a pessoa com deficiência de forma realmente inclusiva. Precisamos construir um ambiente anticapacitista, e isso demanda esforço de uma sociedade que ainda acredita que o lugar dessas pessoas é em casa”, explica Donária.

É dentro desta perspectiva de gestão que acontece no próximo dia 27, o 7º Fórum SESCAP-LDR. Com foco em gestão e tecnologia, o evento traz para discussão temas como cultura de gestão, inclusão, metaverso, reforma tributária e desenvolvimento profissional, e tem entre os palestrantes Davi Braga, Diego Menão, Fabiano Zanzin, Leila Donária e Gustavo Melles. A programação completa e o link para inscrição estão no site sescapldr.com.br

Fonte: Fonte: Sindicato das Empresas de Assessoramento, Perícias, Informações, Pesquisas e de Serviços Contábeis de Londrina e Região (SESCAP-LDR)